03/11/2022 - DICAS
A compra de um imóvel é uma grande decisão de vida, geralmente, o maior investimento financeiro que uma pessoa faz. Por isso, é fundamental planejar de forma minuciosa esse passo tão decisivo. Ainda mais quando se trata de um endividamento de longo prazo: é preciso autoconhecimento, organização e cautela.
É preciso estar atento às oscilações do mercado, que dependem do cenário econômico do país. Em momentos de crise, os prazos de financiamento tendem a diminuir. Obviamente, com a redução do tempo, há um aumento significativo no valor das prestações. Quando há crescimento econômico, a concessão de crédito é facilitada, e os prazos ficam mais longos. Uma taxa Selic mais baixa tende a influenciar positivamente a compra do tão sonhado imóvel próprio. Em agosto de 2020, por exemplo, a taxa Selic ficou definida em 2,75% e se manteve assim até a última reunião do Copom.
Esses fatores somados ao aumento da concorrência entre os bancos podem vir a beneficiar o comprador. Os principais bancos privados operam ativamente na carteira imobiliária. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal também, e normalmente com taxas de juros mais atrativas.
Além disso, é muito comum um cliente comprar um imóvel e não saber que será necessário reservar dinheiro para pagar a escritura, o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o registro no cartório, dentre outros documentos. Por isso, é importante se informar!
A quantidade de detalhes envolvida numa operação de concessão de crédito imobiliário pelos bancos, em geral, não facilita o processo. É preciso ter em mente que a finalidade do banco é lucrar, então cabe ao interessado pesquisar para não ficar confuso diante das opções. No Brasil, assim como acontece nos Estados Unidos, já existem ferramentas de busca para pesquisar e simular o financiamento online. Esse processo pode facilitar a comparação entre as propostas dos bancos.
É fundamental ficar atento às condições de cada instituição. Para facilitar a vida de quem compra, é necessário verificar as taxas que estão sendo comercializadas próximo ao momento da contratação. Por se tratar de um cenário extremamente mutável, é importante que essa comparação entre planos de financiamento de diferentes bancos seja avaliada minuciosamente.
Para o processo de compra ser mais objetivo, é viável entrar com o pedido de financiamento no banco antes mesmo de você encontrar o imóvel que procura. Uma vez o pedido aprovado, o banco vai fornecer uma “carta de crédito” como garantia de que você terá o dinheiro necessário para fechar o negócio, caso a documentação de seu futuro imóvel esteja em dia e o atual proprietário não tenha pendências financeiras. A carta de crédito tem validade de, no mínimo, três meses.
É possível utilizar o saldo do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para dar de entrada na contratação do seu imóvel. Com os juros altos do país, vale a pena aumentar o valor da entrada ao máximo possível, para diminuir os juros, uma vez que a correção monetária do valor retido no FGTS não supera quanto se ganhará com a baixa dos juros, ao aumentar a entrada.
Para se enquadrar na possibilidade de utilização do FGTS, também é preciso cumprir as seguintes condições: comprovar, no mínimo, 36 meses de trabalho sob o regime do FGTS (não necessariamente consecutivos) ou saldo em conta vinculada de, no mínimo, 10% do valor da avaliação do imóvel; não pode já ser proprietário de imóvel no município (ou região metropolitana) onde mora ou onde trabalha; nem ser detentores de financiamento no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), em qualquer parte do país, tanto para imóvel novo quanto usado.
O comprador precisa ter, no mínimo, 20% do valor do imóvel para obter o financiamento. Esse valor pode ser pago ao vendedor como sinal. Uma parcela também pode ser paga quando o banco liberar o financiamento. Tudo depende da negociação com o vendedor. A parcela do banco será creditada diretamente na conta-corrente de quem está vendendo. Geralmente os bancos privados são bem mais rápidos.
Para conseguir obter o valor máximo de financiamento, a prestação inicial tem de estar dentro dos limites de comprometimento de renda definidos pelo banco. A maior parte dos bancos permite um comprometimento de até 30% da renda bruta mensal.
No sistema de prestações decrescentes, o SAC, tudo depende da velocidade de redução das parcelas ao longo do contrato, que varia conforme o banco. Alguns mantêm as prestações mais baixas no começo, mas demoram mais para reduzi-las e oneram o saldo devedor com pesadas correções. Outros começam com prestações um pouco mais altas, mas diminuem a dívida com mais rapidez.
Lembre-se de que o custo total e a soma das prestações são as informações mais relevantes. É necessário conhecê-las para poder escolher com segurança o banco em que fará o financiamento. Ao comparar as simulações feitas pelos bancos com o valor exato de cada prestação do contrato (sem considerar a variação da Taxa Referencial), muita gente se preocupa apenas em olhar a primeira parcela e talvez a última. É fundamental que a primeira prestação tenha o menor impacto possível no orçamento do comprador. CET (Custo efetivo Total) é um indicador que leva em consideração todos os custos, não somente juros e amortizações, mas também seguros e taxas administrativas. E é um bom balizador comparativo entre bancos.
Também é importante observar a última prestação, para saber se, daqui a 25, 30 ou 35 anos, não poderá ser cara demais para o mutuário, em especial em caso de aposentadoria. Então não necessariamente os bancos com menores prestações no início e no final do contrato são as melhores escolhas.
Quem oferece a primeira e a última prestação mais baixas nem sempre tem o menor custo total de financiamento.
Pouca gente se dá conta de que, além do pagamento da entrada, terá de pagar um valor considerável com impostos, taxas e despesas contratuais. Isso soma cerca de 3% do valor do imóvel, além da taxa de vistoria, que pode variar, e dos custos contratuais usualmente cobrados pelos bancos. É fundamental prever esses gastos, para não ser surpreendido depois.
Em caso de não contratar o valor máximo de financiamento para sua faixa de renda, e não pagar as despesas extras à vista, na maioria dos bancos poderá incluir essas despesas no financiamento. Neste caso, poderá usar parte do dinheiro na reforma do imóvel. É melhor engordar o valor do financiamento imobiliário do que ter de recorrer aos empréstimos bancários depois.
Quer saber mais como conseguir um financiamento para adquirir seu imóvel dos sonhos? Quer fazer uma simulação? Nós ajudamos você!
Você pode falar conosco pelo whatsapp pelo fone (51) 99802 6244 e ter um atendimento personalizado para sanar todas as suas dúvidas.
Colocamos empenho e paixão
em tudo o que fazemos para
você realizar o teu sonho
da casa própria.
(51) 98026244 WhatsApp
Elifas Portes - CRECI 34223
Charqueadas RS
Charqueadas, Rio Grande do Sul
www.portesimoveis.com.br © 2025. Todos os direitos reservados.